A GOVERNAÇÃO EUROPEIA DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E OS SEUS PROBLEMAS
Recentemente publicado, este livro disponível em Acesso Aberto: http://hdl.handle.net/10197/25526, analisa o regime de nova governação económica (NEG) que a União Europeia adoptou após a crise financeira de 2008. A investigação capta a formulação supranacional das prescrições da NEG e a sua implementação desigual entre países (Alemanha, Itália, Irlanda, Roménia), áreas políticas (relações laborais, serviços públicos) e sectores (transportes, água, cuidados de saúde). Este novo regime conduziu a um modo muito mais vertical de integração da UE e a sua agenda de mercantilização desencadeou uma série de protestos sindicais e de movimentos sociais, incluindo a nível internacional.
O livro apresenta conclusões que são cruciais para as perspectivas da democracia europeia, uma vez que a política laboral é essencial para enquadrar as lutas sobre a direcção da NEG ao longo de um eixo de mercantilização-desmercantilização e não de um eixo nacional-UE. O livro aborda ainda o papel histórico que os movimentos laborais têm desempenhado no desenvolvimento da democracia e dos Estados-Providência. O Capítulo que aqui traduzimos: A governação europeia dos serviços de água e os seus problemas, aborda as diversas tentativas de mercantilização da água através da legislação comunitária e da nova governação económica (NGE), e os movimentos contrários de sindicatos e movimentos sociais que despoletaram contra a neoliberalização e a privatização.